tratamento dependência química 20

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Sorocaba Amplia Vagas De Tratamento Da Dependência Química E Disponibiliza Telefone 24 Horas Para Conter Chegada E Avanço Da Nova Droga K9 Agência De Notícias
Dessa forma, procurou-se exemplificar a temática em questão com falas dos participantes (identificados como E 1 M, como abreviação de "Entrevistado 1, sexo masculino", por exemplo). A seguir, são descritas e discutidas as categorias e subcategorias encontradas (Tabela 2). Em seguida, relatam-se os resultados decorrentes das categorias e subcategorias encontradas, ilustradas com citações literais dos entrevistados.


Assim, é importante que o tratamento do dependente químico envolva a família, uma vez que o sujeito pode estar representando um sintoma do sistema familiar (Tissot, 2006). Essa ideia é complementada por Orth e Moré (2008, p. 296), ao afirmarem que "dificilmente é possível sustentar a melhora de um paciente sem que atuemos em seu meio familiar". A desintoxicação é a fase inicial de todos os tipos de tratamento para dependentes químicos. Considerando a relação entre depressão e uso de drogas, as terapias combinadas são focadas na reversão dos prejuízos fisiológicos e na redução dos sintomas da abstinência que podem gerar tais complicações. Dada a complexidade que envolve o uso de drogas, há, atualmente, diversos tipos de tratamento para dependentes químicos. A superação da dependência química exige a combinação de diferentes intervenções para que a terapia seja direcionada conforme o perfil e a necessidade de cada indivíduo.
que é muito difícil tratar o vício — e que, muitas vezes, essa é uma batalha que a pessoa vai travar pela vida inteira. Enquanto profissional de saúde tive a oportunidade de conhecer a estrutura física da clínica, equipe técnica e demais funcionários durante o acompanhamento de vários empregados da empresa que trabalhei por mais de vinte anos. Na clínica o paciente encontra tratamento com equipe multiprofissional de muita competência técnica, relação humana, instalações adequadas, assistência para o paciente e a família durante e após as internações.

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Percebe-se que a família é muito importante no tratamento e que esta pode ser fundamental para a recuperação dos drogaditos, uma vez que esses buscam também, através do tratamento e da recuperação, um bom relacionamento familiar e um bom convívio social. Porém, como foi visto anteriormente, para que haja uma boa reabilitação desse indivíduo na sociedade é fundamental que o mesmo tenha uma rede de apoio capaz de ajudá-lo a passar por essas modificações em sua vida. Ela é considerada a etapa mais crítica e importante, já que o paciente necessita de assistência médica por tempo determinado (geralmente por 24 horas), para a eliminação das drogas do seu organismo.



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Ao falar sobre ressocialização percebe-se que os entrevistados  acreditam que podem fazer parte da sociedade se estiverem longe das drogas, e o tratamento pode ser a fonte primordial para que consigam realizar esse processo. Ainda, não se pode esquecer que uma maneira de viver trazida nas entrevistas é o fato de saber utilizar (bem) o dinheiro e poder usufruir dele como o fazem pessoas que, na visão dos entrevistados, são indivíduos "bem socializados". A dependência em drogas lícitas ou ilícitas é considerada uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O uso indevido de substâncias como álcool, cigarro, crack e cocaína é um problema de saúde pública que preocupa nações do mundo inteiro, pois afeta valores culturais, sociais, econômicos e políticos. No Brasil, em 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 400,3 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas e álcool.
A pesquisa foi realizada com 12 usuários de drogas diagnosticados como dependentes químicos que estavam internados no hospital geral de uma cidade do sul do Brasil para realização da desintoxicação, sendo que dez eram homens e duas eram mulheres. Durante o período de oito semanas, os pacientes internados com funções cognitivas preservadas, segundo avaliação da equipe, eram convidados a participar do estudo. Segundo Orth e Moré (2008), a família é o primeiro sistema a ser afetado pela drogadição, provocando consequências na saúde de seus membros, bem como fragilizando as suas relações. Por outro lado, de acordo com Guimarães et al. (2009), o uso de drogas, sobretudo por adolescentes, pode indicar falta de apoio ou orientação por parte da família. Outros autores acreditam que a forma de funcionamento da família pode ser protetiva ou de risco para desenvolvimento de dependência química entre seus membros (Mckay et al., 1991).
Em 2018, mais de 7,5 mil atendimentos foram realizados apenas nos CAPS AD, com predominância nas faixas etárias de 30 a 39 anos de idade. Os CAPS, assim como as Unidades Básicas de Saúde (UBS), funcionam como porta de entrada para o atendimento na área de saúde mental dentro da rede municipal de saúde. Atualmente são 92 unidades no total, além das especializadas em Álcool e Drogas, 30 se destinam ao atendimento de crianças e adolescentes e 32 são só para pacientes adultos. Um Projeto Terapêutico Singular é construído de acordo com as necessidades de cada usuário. Todos os CAPS contam com equipe uma multidisciplinar de médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e terapeutas ocupacionais. Há possibilidade de atendimento individual, grupos psicoterápicos e terapêuticos, tratamento medicamentoso, oficinas culturais, atendimento familiar, atividades de lazer e de inserção social dos integrantes do programa de  recuperação.
Percebe-se ainda que o tratamento pode servir como fonte de motivação e auxílio para os indivíduos, uma vez que, segundo eles, encontram ali apoio para que consigam atingir sua meta (largar o vício). A ambivalência com relação à mudança pode envolver o senso de autoeficácia e também o da expectativa de resultados (Marlatt e Witkiewitz, 2009). No modelo transteórico de Prochaska e DiClemente (2005) esses pensamentos poderiam ser do estágio da pré-contemplação, quando há pouca motivação à mudança. Mas, à medida que aumenta a prontidão motivacional, pode ocorrer um aumento na ambivalência, pois o indivíduo está identificando os prós e os contras.